O mito da produtividade que só gera cansaço
Você está se esgotando tentando ser produtivo? Descubra por que fazer mais nem sempre é melhor — e como trocar cansaço por clareza.
DESBLOQUEIE SUA LIBERDADE
Viny Missiaggia
3/29/2025


Você segue métodos, baixa apps, organiza a rotina, faz listas, cumpre metas…
E ainda assim vai dormir com a sensação de que está devendo algo.
Você faz, faz, faz… mas não se sente vivendo de verdade.
Essa é a armadilha moderna: Uma produtividade que deveria libertar — mas esgota. Uma eficiência que deveria ajudar — mas sufoca.
Você não está cansado só pelo que faz. Você está cansado pelo peso invisível de ter que fazer sempre.
Antes, a prisão era o tédio, a escassez, a rotina sem propósito. Agora, a prisão é o excesso.
Excesso de metas. De ideias. De pressa. De comparação.
Você não consegue parar porque acha que parar é falhar. E, ao mesmo tempo, continuar está te quebrando por dentro.
É como correr com uma mochila cheia de pedras e achar que está ficando mais forte — quando, na verdade, está só se desgastando.
Ser produtivo virou uma medida de valor pessoal. Quem rende mais, vale mais. Quem faz mais, merece mais.
Mas e se isso for só mais uma ilusão social disfarçada de desenvolvimento?
Você não é uma máquina.
Mas está tentando operar como se fosse. E está se cobrando como se fosse. E está se culpando como se fosse.
Só que você não foi feito pra produzir em linha reta. Você foi feito pra criar, sentir, errar, pausar, recomeçar.
Você pode preencher todos os blocos do seu calendário. Mas ainda assim, viver vazio.
Porque produtividade não garante significado. Só garante ocupação.
Você não precisa de mais tarefas. Precisa de mais presença.
A vida não é sobre quanto você faz. É sobre o que faz sentido pra você agora.
Muita gente se mantém ocupada para não sentir. Para não encarar o que incomoda. Para não admitir que, no fundo, está perdida.
Fazer virou fuga.
Você responde e-mails pra não pensar no relacionamento. Cria projetos pra não olhar pro vazio existencial. Assiste mais uma aula pra não admitir que já sabe o que precisa fazer.
Você não está se movendo. Está se distraindo.
É como limpar a casa inteira só pra evitar abrir a gaveta bagunçada. Você sente que está avançando, mas está girando em círculos.
O problema não é produtividade. O problema é usar a produtividade como anestesia.
Você se afasta da dor… e junto com ela, se afasta de si.
Alta performance virou obsessão. Mas qual o preço de tentar performar 100% o tempo todo?
Você não tem mais tempo pra sentir. Pra errar. Pra simplesmente estar.
E nesse ritmo, até as coisas que você ama viram obrigação.
Você pode estar entregando tudo… E ao mesmo tempo, se perdendo de si.
Presença não se mede em produtividade. Se mede em verdade.
Você está aí enquanto vive? Ou só está funcionando em modo automático?
Você nasceu pra experienciar a vida. Pra se mover com sentido. Pra errar sem se odiar por isso.
Mas isso exige reprogramar o que te ensinaram sobre produtividade.
E tudo começa com algumas perguntas sinceras:
Fazer mais não te salva. Fazer com sentido, sim.
Clareza é saber o que vale seu tempo, sua energia, sua presença.
Não é sobre render mais. É sobre estar mais inteiro no que importa.
Você não precisa se esforçar mais. Precisa se escutar mais.
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Porque a liberdade que você busca… Começa quando você para de correr pra fora e começa a voltar pra dentro.
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