Por que você se sabota quando as coisas começam a dar certo?
Você trava quando começa a dar certo? Entenda a origem da autossabotagem e descubra como quebrar esse ciclo com consciência e leveza.
DESBLOQUEIE SUA LIBERDADE
Viny Missiaggia


Você sente que está finalmente avançando. As coisas começam a fluir. Uma ideia ganha tração. Um projeto começa a dar certo. Uma oportunidade real aparece.
E então… você trava.
Você desacelera. Começa a duvidar. Se sabota de forma tão sutil que nem parece sabotagem: adia, revisa demais, muda de plano, cria um problema novo.
E tudo volta para o ponto de partida.
Você já viveu isso? Se sim, saiba:
Você não está sozinho. E, mais importante: não é culpa sua.
Existe um padrão escondido aí. E ele precisa ser exposto.
Pouca gente fala sobre isso, mas: o sucesso também assusta.
Porque ele exige uma coisa que ninguém ensina a lidar: mudança de identidade.
O que vai acontecer se der certo?
Você vai ter que se expor mais. Se comprometer mais. Assumir novas responsabilidades. Talvez incomodar gente que prefere que você fique do jeito que sempre foi.
E lá no fundo, isso ativa um alarme invisível:
"Será que eu aguento o que vem junto com esse crescimento?"
Então, pra proteger sua zona de segurança, sua mente cria travas inteligentes. Não para te destruir. Mas para te manter no lugar conhecido.
Autossabotagem não é burrice. É autoproteção mal direcionada.
Nosso cérebro é uma máquina de sobrevivência. Ele não quer que você cresça. Quer que você sobreviva com o menor risco possível.
Por isso, toda vez que algo novo começa a acontecer — mesmo que seja bom — ele interpreta como ameaça.
"Isso é novo." - "Novo é perigoso." - "Melhor travar."
O problema é que você não está mais lutando contra predadores. Você está lutando contra os seus próprios limites mentais criados em um passado que já não serve mais.
E enquanto isso não for reprogramado, toda vitória será seguida de autossabotagem.
Mas a boa notícia é: isso pode ser mudado.
A autossabotagem nasce de uma raiz escondida: uma crença silenciosa que você criou sobre si mesmo em algum momento da sua vida.
Algo como:
"Eu não sou do tipo que consegue manter o sucesso."
"Não sou bom o suficiente."
"Se der certo, vou ter que sustentar isso pra sempre."
"Não posso ser maior que meus pais, meu parceiro, meus amigos."
Essas ideias ficam no fundo do seu sistema operacional, rodando como um antivírus emocional que bloqueia qualquer possibilidade de expansão.
E o pior: elas nem são suas. Você herdou, absorveu, interpretou — mas agora pode reescrever.
Parece estranho, mas é verdade:
Ganhar também é desconfortável.
Porque ganhar significa perder algo antigo:
A versão de você que se acomodava.
As desculpas que te protegiam.
O conforto de ser "quase lá", sem precisar se expor ao jogo de verdade.
Ganhar é perigoso… Se você ainda se identifica com a pessoa que sempre perde.
Mudar é lindo no papel. Mas na prática, significa atravessar uma ponte emocional entre quem você foi e quem você quer ser.
E essa travessia mexe com tudo:
Com a sua rotina.
Com as suas relações.
Com a imagem que você tem de si.
Por isso é tão difícil. Você não está resistindo ao sucesso. Você está resistindo a se despedir do que te deu identidade até agora.
1. Começa com empolgação — Você tem uma ideia. Um plano. Uma motivação real. Tudo parece possível. Você começa.
2. Vem a resistência disfarçada — Você se distrai. Começa a se questionar. Se enche de tarefas paralelas. Perde o ritmo.
3. Surge a "autoexplicação racional" — Você diz que não era a hora certa. Que precisa estudar mais. Que vai esperar passar a correria.
4. O padrão se repete — Você se distancia, esfria, e recomeça em outro lugar. Mas o roteiro é o mesmo.
Até que você decide quebrar esse ciclo conscientemente.
Você não precisa brigar com sua mente. Só precisa dizer: "eu vejo você, medo disfarçado de lógica." Consciência quebra o automatismo.
Pergunte a si mesmo: "O que eu acho que vai acontecer se eu for até o fim?"
E ouça com atenção. A resposta pode surpreender — e libertar.
Você não precisa resolver tudo agora. Mas pode fazer um movimento simbólico:
Publicar algo.
Pedir ajuda.
Marcar uma conversa.
Investir em si.
Algo que sinalize: eu não estou mais fugindo.
Você está deixando de ser a versão de si que sobrevivia… Para se tornar alguém que vive com verdade, presença e poder criativo.
Esse processo não é confortável. Mas é sagrado.
E cada vez que você resiste menos e se permite mais… Você libera um novo nível de clareza e liberdade.
Você já começou tantas vezes. Mas e se agora for diferente?
Dessa vez, você sabe o que estava por trás do seu medo. Dessa vez, você sabe como ele se disfarça de lógica.
E agora que você vê… Você pode escolher continuar.
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